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Sinopse por: Luís Nogueira Ponto de partida do texto: "As organizações, em particular as que actuam em mercados emergentes, aspiram a institucionalizar um edifício público de memória que as torne menos vulneráveis. Para compreender estes processos de institucionalização, isto é, a comunicação narrativa, litúrgica que desenvolvem, acompanharemos o trajecto da SysGlobal, uma empresa portuguesa de engenharia de sistemas que, no início da década de 90, procurou institucionalizar dois conceitos centrais inscritos no seu brasão comercial: o conceito de "Produto Tecnológico" e o conceito de "Fábrica de Produtos Tecnológicos". Mostraremos ainda como a SysGlobal, apostando na integração de sistemas industriais, supostamente um terreno de negócio ainda relativamente vago, não conseguiu superar algumas vulnerabilidades, as quais, acentuando-se, conduziram ao colapso de sentido do seu projecto e ao próprio colapso físico da empresa - afinal duas faces de uma mesma realidade".
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