|
Sinopse por: Graça Gonçalves Da introdução: "A publicidade é talvez uma das linguagens de sedução mais activas e eficazes dos nossos dias. Rendemo-nos a ela mais vezes do que provavelmente suspeitamos. Ela seduz os nossos sentidos e a nossa mente "acariciando" com as suas mensagens os nossos mais secretos desejos: no ecrã de televisão, nas páginas de revistas, nos cartazes de rua que revemos a toda a hora, somos nós e os nossos devaneios que vemos espelhados.<br> Falamos de linguagem de sedução e pensamos neste conceito como um conceito alargado que abrange todos os processos psicológicos, ideológicos, simbólicos, sociais, de gestação de sentido na publicação. Trata-se, de facto, de um processo semiótico complexo que tem suscitado inúmeras reflexões de todos os quadrantes disciplinares devido à centralidade que assumiu nas modernas economias capitalistas. Sabemos já que há muito o consumo deixou de significar a aquisição de bens e serviços para satisfação de necessidades primárias. Graças a profundas transformações socioeconómicas, as modernas sociedades desembocaram em sistemas altamente tecnificados, que se estruturam em torno da produção e consumo de mercadorias em escala massiva. A publicidade é, neste contexto, o instrumento que zela pela sobrevivência do sistema, ao assegurar que aquilo que se produz também se consome. (...)"
|
|