|
Sinopse por: Graça Gonçalves A ética, enquanto categoria determinante para a qualificação das virtudes, tem conhecido alguns condicionalismos na sua própria aplicação, mediante a evolução cultural em curso. As acções humanas já não se regem por instintos, mas antes com base em pré-definições impostas por instituições sociais que determinam assim o percurso da humanidade sempre tão homogéneo, se pensarmos na universalização dessas normas.
Posto isto, que atitude deverá ser adoptada pela ética? Submeter-se, sendo ela própria um produto de uma civilização tecno-cultural? Na perspectiva do autor, a aparição de uma macroética universalista afim de organizar uma responsabilidade colectiva pelos efeitos e repercussões das nossas actividades, apenas não encontra adeptos junto das éticas profissionais, dada a incapacidade para a fundamentar racionalmente.
|
|