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Sinopse por: Luís Nogueira "Num dos livros de Jean Baudrillard, O Crime Perfeito, o sociólogo nos fala de um crime, do assassinato da realidade. O autor conta-nos também da exterminação de uma ilusão, a ilusão vital, a ilusão radical do mundo. Para ele, o real não desaparece na ilusão, é a ilusão que desaparece na realidade integral. Procuramos seguir as pistas da bricolage epistemológica proposta por Baudrillard, que desde o trabalho de fôlego, A Sociedade de Consumo, tornou-se referência obrigatória para os estudos sobre Comunicação e Sociedade. Assimilando a sugestão de Gilles Deleuze, para quem um livro deve ser lido como se assiste a um filme, numa apropriação particular, utilizamos a sinopse de O Crime Perfeito, como epígrafe para este pre-texto, onde as interfaces do real e da ficção se prestam a uma discussão sobre ética e comunicabilidade", diz o autor, que toma este ponto de partida para discorrer sobre a novela produzida pela Rede Globo, A Próxima Vítima.
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