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Semiótica
Sinopse por: Graça Gonçalves
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Obra: Semiótica
Autor(a): Charles Sanders Peirce - N. I.
Editora: Editora Perspectiva
Colecção: Estudos
Ano publicação: 1977
Ano entrada: 2000-01-01
Número de páginas: 337
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Temáticas:
» Semiótica e Análise do Discurso
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Sinopse por: Graça Gonçalves "Não se pretende aqui, como é costume nestes casos, tentar uma espécie de introdução explicativa da obra do autor traduzido, uma vez que o leitor tem fácil acesso a vários trabalhos, tanto em outras línguas quanto em português, que se dedicam a essa tarefa com maior propriedade e capacidade. É apenas para orientar o leitor que se dirá na primeira parte deste volume encontram-se textos onde Peirce expõe e discute as bases da sua doutrina dos signos, ou semiótica. Como se pode ver da leitura do índice, a maior parte dos ensaios que compõem esta primeira secção pertence a um tópico mais amplo das obras de Peirce denominado "Elementos de lógica", onde são analisados os signos, a sua divisão triádica básica, as suas classes, as noções de significado, de interpretante, etc., bem como as normas e a natureza das combinações dos signos em proposições e juízos. Na segunda parte, os textos seleccionados formulam as questões filosóficas fundamentais em Peirce _ se bem que talvez seja insensato dizer que na obra de Peirce existe uma parte que diz respeito à Semiótica ou Lógica e outra que se refere à Filosofia, uma vez que a primeira pervade totalmente a segunda, formando com esta um bloco unitário de pensamento. De qualquer forma, esta parte, além de expor as bases do seu Pragmatismo (e de explicar as razões do posterior Pragmaticismo), Peirce faz uma resenha crítica daquilo que ele considerava as principais tendências filosóficas do seu tempo, tendo sido escolhido para encerrar esta secção um breve ensaio, "Consciência e linguagem", onde Peirce exercita uma semiótica do homem, demonstrando com isso as possibilidades filosóficas da disciplina de que se tornou um dos mais completos e exaustivos formuladores, e um outro texto, uma análise de uma edição das obras de Berkeley, que Peirce termina por uma apreciação da filosofia em comparação com disciplinas que, como a matemática, supostamente atendem melhor às necessidades tecnológicas da sua época e da actual, e por uma colocação da filosofia em relação à questão indivíduo-sociedade. A divisão entre estas duas partes, como já se observou, não é estanque, e pode-se ver que, a todo o instante, Peirce procede a uma retomada, para aprofundamento, de noções anteriormente abordadas; não se trata portanto de repetições mas, sim, de complementações de uma análise inicial. (...)" _ Nota do Tradutor
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Índice: Nota do Tradutor
Parte I
A. De Princípios de Filosofia
Espécies de raciocínio tríades
1. A tríade no raciocínio
2. A tríade na metafísica
3. A tríade na psicologia
B. De Elementos de Lógica
1. Sinopse parcial de uma proposta para um trabalho sobre lógica
Originalidade, obsistência e transuasão
Termos, proposições e argumentos
Clareza de ideias
Abdução, dedução e indução
Retórica especulativa
2. A Ética da Terminologia
3. A Divisão dos Signos
Fundamento, objecto e interpretante
Os signos e seus objectos
Divisão das relações triádicas
Uma tricotimia dos signos
Uma segunda tricotimia dos signos
Uma terceira tricotimia dos signos
Dez classes de signos
Signos degenerados
A tricotomia dos argumentos
Tipos de proposição
Representar
4. Ícone, Indice e Símbolo
Ícones e hipoícones
Indices genuínos e degenerados
A natureza dos símbolos
Signo
Indice
Símbolo
5. Proposições
As características dos dicissignos
Sujeitos e predicados
Dicotomia das proposições
Uma interpretação pragmática do sujeito lógico
A natureza da asserção
Proposições e argumentos rudimentares
Sujeito
Predicado
Predicação
Quantidade
Universal
Particular
Qualidade
Negação
Limitativo
Modalidade
6. Termos
Que estas concepções não são tão modernas quanto parecem
Dos diferentes termos aplicados às quantidades de extensão e compreensão
Dos diferentes sentidos nos quais os termos extensão e compreensão têm sido aceites
Negações da proporcionalidade inversa das duas quantidades e sugestões de uma terceira quantidade
Três principais sentidos em que a compreensão e extensão serão consideradas neste ensaio
As concepções de qualidade, relação e representação, aplicadas a este assunto
Suplemento de 1893
Significação e aplicação
7. A Teoria Gramatical do Juízo e da Inferência
Juízos
8. A Base Lógica da Inferência Sintética
9. O Que é o Significado? De Lady Welby
C. De Correspondência
Signos
Parte II
A. De Apologia do Pragmatismo
Grafos e signos
Universos e predicamentos
B. De Pragmatismo e Pragmaticismo
1.A Construção Arquitectónica do Pragmatismo
2. Os Três Tipos do Bem
As divisões da filosofia
O bem ético e o bem estético
O bem da lógica
3. Três Tipos de Raciocínio
Juízos perceptivos e generalidade
O plano e os estágios do raciocínio
Raciocínio indutivo
Instinto e abdução
O significado de um argumento
4. Pragmatismo e Abdução
As três proposições cotárias
Abdução e juízos perceptivos
Pragmatismo _ a lógica da abdução
As duas funções do pragmatismo
5. Questões Referentes a Certas Faculdades Reivindicadas pelo Homem
6. Algumas Consequências de Quatro Incapacidades
O espírito do cartesianismo
Signos-pensamento
7. O Que é o Pragmatismo
A concepção de asserção dos experimentalistas
Nomenclatura filosófica
Pragmaticismo
Pragmaticismo e o idealismo absoluto hegeliano
C. De Filosofia do Espírito
Consciência e Linguagem
D. De Resenhas
The works of George Berkeley: a edição de Fraser
Introdução
A formulação do realismo
Scotus, Ocam e Hobbes
A filosofia de Berkeley
Ciência e realismo
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