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Sinopse por: Graça Gonçalves Da introdução: "Há ainda um certo ar provinciano no pragmatismo. Peirce, James e Dewey são estudados principalmente na sua terra natal, os EUA. Os filósofos na Grã-Bretanha confiam frequentemente no tratamento bastante desdenhoso que Bertrand Russell fez do pensamento de James e Dewey, na História da Filosofia Ocidental. Na França, Alemanha e Itália os filósofos discutem frequentemente Peirce como um dos fundadores do estudo dos signos, mas raramente tomam em consideração as orientações fundadoras que James e Dewey encontraram em Peirce. Apesar dos filósofos, em todos estes países, estudarem Quine e Davidson, tendem a ser indiferentes à sugestão de que estes filósofos da linguagem contemporâneos partilham as suas perspectivas básicas com os filósofos americanos cuja obra é anterior à chamada viragem linguística. Assim, tal como muitos filósofos analíticos se contentam em afastar o pragmatismo como pré-linguístico, muitos filósofos "continentais" preferem tomar como válida a palavra de Heidegger segundo a qual "a interpretação americana do americanismo, por via do pragmatismo, permanece ainda fora do domínio da metafísica.(...)"
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