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Sinopse por: Luís Nogueira O início do texto, onde se expõem as linhas de reflexão: "No cerne da questão do Ser, disse Heidegger, a essência do homem deve ser compreendida em conformidade com algo oculto, anterior e inicial, ou seja, "com aquele lugar que o Ser necessita e conquista para se abrir e revelar".<br> Após uma releitura do livro de Isabel Fraga, cabe perguntar: onde estão as aberturas e revelações que os seus seres sentidos hão-de ter conquistado, ao longo da efabulação? Desde logo, nos próprios sentidos, até porque é inevitável interpretá-los na acepção mais imediata de `feridos`, ou de condoídos, como também não é menos inevitável interpretá-los e, sobretudo, entrevê-los, muito para além disso, no seio de uma conotação que nos arrasta para recortes de conteúdo, para as falhas, ou seja, para a imensa e insondável amálgama de `sentidos` que liga o corpo aos signos, às falas, às imagens e à própria pensabilidade do mundo".
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