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Sinopse por: Graça Gonçalves Os pressupostos kantianos a nível ético fazem hoje sentir-se e são, inclusive, assumidos pelas teorias procedimentais, baseadas na distinção entre ético e não-ético ou, racional e irracional. No fundo a linha orientadora que atravessa estas teorias tenta evitar um cruzamento de risco com categorias como o totalitarismo ou o dogmatismo. Mas, e embora tentem escapar destes riscos, elas comportam outro tipo de problemas como o formalismo, que dificulta a sua justificação.
A comunicação, enquanto potência digna de operar processos de individualidade e subjectividade, dá à ética um contributo decisivo: liberta-a de uma visão dogmática e de consensualismo de valores. Estamos assim, na visão da autora, perante o principal desafio da democracia.
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