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Sinopse por: Graça Gonçalves A modernidade carrega consigo uma vontade imperiosa de desmistificação da visão do mundo. Autónoma em relação à tradição, os critérios de acção pautam-se mesmo por uma tentativa de fundamentação de uma modalidade performativa da racionalidade. Na modernidade, cabe à expressão estética ser ela própria a experiência desmistificada do mundo. Surge como pretensão de acesso a formas puras do belo, autónomas em relação à figuração dos seres, tal como a experiência científica pretende aceder às formas puras da verdade, autónomas em relação à representação espontânea do mundo. <br>
Partindo do princípio que este processo caracteriza qualquer tipo de modernidade, a nossa apresenta-se como o termo de um longo processo desmistificador encetado pelos Gregos.
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