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Sinopse por: Graça Gonçalves O autor esclarece: "Em `La pharmacie de Platon`, Derrida propõe-se tratar o texto enquanto tecido, isto é, de assinalar nele não somente a textura do têxtil, mas também e sobretudo o tecido como celular. Fazer, em consequência, a histologia do texto. <br>(...) Num primeiro tempo, destacaremos os pontos do texto derridiano que nos parecerão os mais importantes (mas esses poderão ser outros e não menos importantes) a fim de efectuar, num segundo tempo, aproximações com o texto freudiano. Através disso, esperamos poder indicar o fundo biológico do texto, a posição desconfortável que ele suscita. Dito de outro modo, tratar-se-ia de pôr em relação Derrida-Platão-Freud para fazer ressaltar o Unheimliche como função da escrita (algo que, de uma certa maneira, estava já em acto em Platão). Porque tudo indica que é o aspecto unheimlich da escrita que força a linguagem a recalcá-la, embora repetindo-a".
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