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Sinopse por: Luís Nogueira Da introdução: "Quando há coisa de um par de anos, Rafael Borràs teve a amabilidade de encarregar-me da redacção de um dicionário "do século XXI" (pois tal era o nome do projecto naquela altura) dedicado às questões artísticas, pensei que não era a pessoa mais indicada para semelhante tarefa (…).
Não tenho a pretensão de ter produzido um instrumento de consulta, mas antes um ensaio sobre a transformação qualitativa que está a ter lugar no âmbito das artes. E a sua forma, a forma de dicionário, afigura-se-me a mais indicada para tal conteúdo (…).
Este dicionário pode ler-se de uma tirada (as entradas estão ordenadas à maneira de notas musicais numa partitura: a sua ordem é a de uma composição), mas também pode ler-se desordenadamente, pois todas as entradas pertencem ao mesmo espectro e o leitor é livre de inventar a sua própria partitura. Nem uma ordem nem uma desordem: este dicionário só aspira a propor uma sonoridade interessante".
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