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Sinopse por: Luís Nogueira "Projectos de uma ópera do futuro, ou de uma cyber-opera, não só já existem, como já estão a ser realizados", afirma o autor. Portanto, uam vez que "não se trata mais de nenhuma espécie de ficção artístico-científica", diz José Júlio Lopes que "há que pensar estes acontecimentos tentando encontrar uma visão antecipada das condições de produção e criação das operas do futuro". "Aceitando uma velha dialéctica, bastante razoável aliás, não podemos deixar de pensar que o futuro do drama está decidido há muito tempo: os dramas do futuro terão, talvez, o seu destino traçado. Aparentemente também não escaparão à inovação tecnológica (em especial da tecnologia digital) que se dedicará não só a resolver tradicionais problemas de construção de cena, mas que levantará inevitavelmente o problema dos próprios conteúdos dramatizados", diz-se na introdução. Assim, "quando aparentemente arte e técnica parecem re-unir-se de novo, novos desafios se colocam às artes do espectáculo".
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