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Sinopse por: Luís Nogueira Apresentação do texto efectuada pelo próprio autor: "No presente ensaio, o sujeito não é senão uma entidade singularizada e autónoma que age de modo livre. Homem, personagem, algoritmo imaterial posto em errância num circuito electrónico, tudo pode, com efeito, ser sujeito. Nesta óptica, o sujeito converte-se sobretudo em fórmula que nos permite analisar, numa perspectiva funcional, o comportamento dos mais diversos actores que, a partir do advento da modernidade, no seu agir já autónomo, se dissociam da esfera teosemiótica da interpretação. Deste modo, o nosso ensaio começará a orbitar em torno da modernidade - a circum-navegação sempre foi uma metodologia muito cara à descoberta -, tentando delimitar a emergência do sujeito no despontar de seiscentos. Com efeito, os aparelhamentos, as inovações experimentais, a subjectividade pensante de Descartes e o perspectivismo de Leibniz inserem-se dentro dessa primeira infância pós-parto".
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