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Sinopse por: Graça Gonçalves A modernidade e, consequentemente, a ascensão da razão, chamam o mito à condição de não-razão. Curiosamente, essa razão atribui ainda ao mito uma nova condição, como se este se colocasse ao lado dela ou, fosse simplesmente uma artéria da razão, pronto a dar respostas sempre que a modernidade entra num estado de auto-questionamento. Lugar que pertence de igual modo à arte.<br>
Ao longo deste artigo, tenta-se refazer o percurso, através da Teoria da Modernidade de Hans Blumenberg, dando conta deste corte radical entre mito e razão e, paradoxalmente, apontar o retorno do mito enquanto condição salvadora ou perversa. Inserida neste contexto, a Historiografia de Blumenberg faz uma incursão por essa transformação do mito, presente ao longo de toda a cultura ocidental, sob o trabalho de metáfora.
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