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Sinopse por: Luís Nogueira Não podia ser mais esclarecedora esta pequena introdução com que se inicia o texto: "Todas as imagens são imprecisas. Dizem mais do que queremos (descrevê-las é tarefa inesgotável) e menos do que precisamos (os significados articulados escolhem-se na profusão do sentido). Com as imagens de culinária que os nossos olhos aqui apreciam, entra-se de viés na cozinha do sentido, na alquimia das suas transformações.<br>
Escolhemos, por isso, uma abordagem generativa para este imaginário portátil (como se diria de um dicionário). Não genético: o desenvolvimento da iconografia culinária de Artusi aos nossos dias. Generativo: no sentido de uma reconstrução que, partindo da actualidade, leia retrospectivamente algumas condições - pré e ultra históricas - perceptivas e sociais, cognitivas e sensíveis daquele facto social total que é a culinária".
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