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Sinopse por: Luís Nogueira Como o autor introduz o estudo: "Ciberespaço: uma alucinação consensual experimentada diariamente... terminar a frase é praticamente desnecessário: a definição do romancista cyberpunk William Gibson é tão frequentemente citada que hoje em dia qualquer pessoa interessada nas realidades virtuais a sabe de cor. O ciberespaço foi baptizado pela ficção, teorizado pela filosofia e construído pela matemática. Mas há ainda muito a aprender acerca das práticas quotidianas que transformam uma rede de computadores num espaço que pode ser habitado, a que podemos chamar espaço de conhecimento (Lévy), geografia mental (Benedikt), ou mesmo... ciberespaço (Gibson).
O meu objectivo neste artigo é examinar algumas das práticas que têm lugar na internet, de forma a averiguar que tipos de espaço estão a emergir. Concentrei-me em ambientes exclusivamente textuais chamados MOO, nos quais a criação, a interacção e a exploração ocorrem em tempo real. Ao olhar de perto para estes tipos de prática, espero aumentar a compreensão que possuímos das mediações que têm lugar no ciberespaço."
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