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Sinopse por: Luís Nogueira "Expressão da posição do jornal sobre acontecimentos reportados, existe relativamente ao editorial como género jornalístico escassez de estudos centrados na sua forma particular de discurso, ao contrário do que se passa com outros géneros jornalísticos como a notícia, a reportagem ou a entrevista", alerta a autora. Por isso, "num quadro de escassez de estudos comparativos de imprensa, a análise do tratamento editorial desta matéria por dois jornais ibéricos que privilegiam nos seus conteúdos temas de interesse público - El Pais (Espanha) e Público (Portugal) - procurou identificar como integraram o género editorial na cobertura jornalística da intervenção da NATO e inventariar diferenças e/ou semelhanças nas suas formas de expressão e de relação pragmática com as audiências". Para tal foi necessário colocar algumas questões: "Que conceitos de editorial estiveram presentes e que ideias sobre o jornalismo contemporâneo convocaram? Constituiram o início e o final destes textos lugares especialmente significantes? A que leitores se dirigiram e de que formas o fizeram? Que voz se expressou nos editoriais, uma voz majestática e distante do leitor ou, pelo contrário, próxima e quase cúmplice? A que argumentos recorreram os editoriais sobre este tema eminentemente político e que traços estilísticos próprios do discurso político estiveram presentes?"
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