|
Sinopse por: Graça Gonçalves A pessoa mascarada constitui uma "figura" da alteridade. Aquele que se mascara torna-se outro: não apenas no sentido em que seria um outro, mas também em que mostra a alteridade que o percorre.
Paradoxalmente a máscara não dissimula. Antes dá a conhecer aquilo que o rosto contém: o acto de vaguear do outro. A máscara não esconde o rosto. Revela-lhe a complexidade, o inefável, o impensável. Não o veste somente: revela-lhe soretudo a nudez.
|
|