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Sinopse por: Luís Nogueira Da introdução a esta reflexão: "Tornou-se um lugar comum dizer que vivemos hoje numa sociedade mediática, que a realidade se tornou para nós, em grande medida, naquilo que os media seleccionam, tratam e difundem. Alguns autores falam de sociedade da informação para designar este mundo mediatizado em que hoje vivemos. De facto, a percepção que temos hoje do mundo tornou-se dependente de complexos e permanentes dispositivos de mediatização que marcam o ritmo da nossa vida quotidiana, sobrepondo-se cada vez mais não à nossa percepção imediata do mundo, mas também aos ritmos do funcionamento das instituições que formam os quadros da nossa experiência individual e colectiva.
(...) A omnipresença dos media acentuou-se ainda mais, durante os anos 90, com a rápida generalização da telemática e dos multimédias. Tanto a administração pública e as empresas como as famílias e os indivíduos passaram a depender do funcionamento de todo um conjunto de dispositivos que os põem em contacto permanente e quase instantâneo com o mundo dos negócios e da cultura, que organizam as actividades de lazer, o comércio e as relações sociais".
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