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Sinopse por: Luís Nogueira Como refere a autora: "Falar da escrita como paixão ou das paixões da escrita permite evocar um dos mitos que a ela se ligou e a coloca como uma das mais nobres tarefas humanas. Tal mito, enraizado numa visão romântica da obra literária e do seu autor, atribui ao sujeito de escrita uma plenitude e uma transcendência que o colocam num lugar de inteira supremacia. Tal posição está na origem das figurações da criação, do génio, da inspiração e da originalidade, em suma, da superioridade do homem face à obra. Escrever seria, então, uma demonstração das potencialidades e vivências humanas transfiguradas na linguagem, puro instrumento a dar-lhes corpo". É deste ponto que parte a reflexão sobre a eventualidade da escrita como paixão.
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