| O intervalo semântico Sinopse por: Graça Gonçalves
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Obra: O intervalo semântico Autor(a): Carlos Vogt Editora: Editora Ática Colecção: Ensaios nº 26 Ano publicação: 1977 Ano entrada: 2000-01-01 Número de páginas: 282
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Temáticas: » Semiótica e Análise do Discurso » Linguagem e Literatura » Filosofia
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Sinopse por: Graça Gonçalves Do prefácio: "A situação de prefaciar implica certas vantagens. A menor dentre elas é o pequeno espaço de que se dispõe e dá o direito _ hipocritamente apresentado como um dever_ de negligenciar minúcias e nuanças, e de reduzir a seus traços essenciais (àqueles que pretenderíamos essenciais) o trabalho do qual se vai falar. Vou portanto silenciar a respeito dos problemas e dificuldades técnicas que Carlos Vogt encontrou e, minuciosamente, resolveu: além da riqueza e da novidade das suas observações, gostaria de ressaltar o que me parece constituir a originalidade profunda da sua pesquisa, o que suscita não somente a convicção, mas a adesão. Frequentemente ao longo das nossas discussões, aconteceu-me de reprovar a Vogt de "radicalizar" certos temas que eu abordava de maneira mais prudente, ou mais reservada. Ele me perdoará portanto de aproveitar, hoje, da confortável situação de prefaciador, e de radicalizá-lo, por minha vez. (...) O que Vogt procura justamente mostrar, é que as formas linguísticas do enunciado comparativo realizam, fundamentalmente, o segundo tipo de comparação indicado aqui. Não a comparação-resultado, mas a comparação-meio. Não aquela em que a relação é derivada dos termos, mas aquela onde ela os constitui. Esta é, parece-me, a lição das páginas em que Vogt lembra que o enunciado comparativo de base tem sempre a estrutura tema-comentário. (...)"
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Índice: Prefácio
Cap. I. Por que intervalo?
Cap. II. A comparação: sondagem
Adjectivos argumentativamente dependentes
Adjectivos argumentativamente independentes
Comparar e argumentar
Cap. III. Ainda a comparação
Mesmo: operador de argumentação
Ainda, mesmo e a comparação
Uma hipótese argumentativa: ainda, marcador de excesso
Cap. IV. Também a comparação
Também: pressuposição ou anáfora
Entre anáfora e dêixis: também argumentar
Componente linguístico e componente argumentativo
Também: operador de direcção argumentativa
Linguagem e memória
Cap. V. Sempre a comparação
Transformar ou argumentar?
Compensação argumentativa: a diferença na igualdade
Outras línguas: na diversidade das construções comparativas, a resistência do valor argumentativo
Tão...quanto: igualdade informativa e diferença
argumentativa
Comparar, pressupor e argumentar
Conclusão
Bibliografia
1. Obras citadas
2. Bibliografia geral
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