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Sinopse por: Luís Nogueira Diz a autora: "o título desta intervenção socorre-se da metáfora do hiperlivro para pensar, à luz dos dispositivos tecnológicos até então disponíveis e vigentes, qual a transformação imaterial operada pelas novas tecnologias informáticas naquela que foi, desde a época moderna, a configuração por excelência do texto, a saber, o livro. Texto e livro estiveram, na nossa cultura, de tal maneira soldados que nos é difícil chegar àquele sem este.
A evidência de que o texto, o escrito, não é livro deve ser desde logo sublinhada. Na verdade, a escrita é, não só anterior, mas distinta da sua apresentação em livro. Dir-se-ia antes que o livro, na sua versão moderna, tal como o conhecemos, isto é, impresso, é uma contingência da escrita. Portanto, identificar uma ao outro seria esquecer todo o processo que ao longo da história foi dando lugar a novos suportes da escrita e suas consequências". É daqui que parte a reflexão.
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