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Sinopse por: Luís Nogueira "Na verdade, mais do que à beira de um ataque de conteúdos, as redes, os servidores, operadores e público, estão de facto, sobretudo, à beira de um ataque de nervos. Porque, pura e simplesmente, os conteúdos, para já, continuam a ser como que o próprio meio. Isto é, não têm acompanhado, realmente, virtualmente, a pulverização de redes.
Outra grande questão que se coloca quando se pensa em termos de redes, novos sistemas, de tecnologias interactivas e nomeadamente na receptividade do consumo aos novos serviços interactivos e mesmo conteúdos, é saber se, num cenário optimista de crescimento simultâneo de redes e conteúdos, o campo da recepção tem capacidade «material» e crítica para superar a barreira clássica da univocidade comunicacional, isto é, saber se, de facto, os novos serviços interactivos criariam realmente, por um lado, um mercado alargado e diversificado de produtos e, por outro lado, a possibilidade de uma participação efectiva do cidadão, constituída como novo paradigma". São estas as interrogações, enunciadas pelo próprio autor, em torno das quais se desenvolve a reflexão.
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