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Sinopse por: Luís Nogueira "É ponto de partida para esta reflexão a emergência, na actualidade mediática, de uma ideologia ecológica, cujos principais pressupostos e tópicos radicam num pensar ético da contemporaneidade", refere o autor na introdução. Essa reflexão seguirá num trajecto paralelo com "a reavaliação dos projectos e impasses da Modernidade, assim como do estatuto do humanismo na contemporaneidade, que serão pensados os princípios éticos de uma ideologia ecológica. A nossa analise partirá de uma concepção ética recente, a que Hans Jonas (1903-1993) expõe no seu Princípio da Responsabilidade, onde prescreve uma ética para a idade da técnica. Nela, como veremos, os mundos animal, vegetal e mineral, a biosfera ou a estratosfera passam a fazer já parte da esfera da responsabilidade, fundamentando uma disciplina como a ecologia, para onde convergiremos especialmente esta análise".
Também por isso, importa colocar em perspectiva algumas interrogações: até onde se pode alargar a esfera dos direitos com que a ecologia se identifica? E quem é o sujeito desses direitos?
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