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Sinopse por: Graça Gonçalves Da introdução: "A chamada "nova crítica" não nasceu hoje. A partir da Libertação(como seria de esperar)e em contacto com filosofias novas, críticos de diferentes tendências empreenderam uma certa revisão da nossa literatura clássica, ao sabor de monografias diversas, que acabaram por abarcar o conjunto dos autores franceses, de Montaigne até Proust. Não é de espantar que um país retome assim, periodicamente, os objectos do seu passado e de novo os descreva, para saber o que pode deles fazer: são, e deveriam sempre sê-lo, práticas regulares de avaliação. Mas eis que bruscamente este movimento é acusado de impostura, lançando-se contra as suas obras (ou pelo menos algumas delas) as interdições que geralmente definem, por repulsão, qualquer vanguarda: descobre-se que essas obras são intelectualmente vazias, verbalmente sofisticadas, moralmente perigosas, e que devem o seu êxito exclusivamente ao snobismo. É de admirar que este processo chegue tão tarde. Porquê hoje? (...)"
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