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Sinopse por: Luís Nogueira Um texto que põe a tónica sobre a questão da velocidade e as implicações que tem nos modos de vida, nos quadros mentais e nas noções de tempo e de espaço. O início do texto: "Se a era da velocidade se impõe cada vez mais nos hábitos quotidianos, os meios de transporte são um dos expoentes máximos representativos do papel preponderante que a tecnologia exerce a partir do próprio âmago da movência existencial. Ora, o hábito está, de antemão, conotado ao fixismo que rege a geometria cultural que, ao institucionalizar uma série de dispositivos, não sem uma certa precaridade na manobra, contém, retém e administra o espaço onde o meio de transporte se inscreve ao submeter-se ao trajecto que lhe é adscrito. O que contamina cada vez mais a locomoção transportadora dos meios é esta espécie de grau superlativo do movimento - movimento de movimento -, a velocidade".
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