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Sinopse por: Graça Gonçalves A autora esclarece: "Falar, escrever, pensar sobre a voz, é tão difícil quanto ela nos é imediata, inerente, constituinte, familiar e nesse sentido, paradoxalmente "fácil". As referências são múltiplas, descontínuas, excessivas e simultâneamente insuficientes, porque a voz escapa ao discurso. Muitas ciências se interessaram pela voz, mas ela é um objecto fugidio, efémero, difícilmente captável em conceitos, definições. Imaterial e invisível, é no entanto à ordem da matéria que vamos buscar vocabulário para a definir. (...) Escrever sobre a voz é assim um trânsito por um labirinto, percurso nómada, conduzido pelo impensado da escrita".
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