| Que é Uma Coisa? Sinopse por: Graça Gonçalves
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Obra: Que é Uma Coisa? Autor(a): Martin Heidegger Editora: Edições 70 Colecção: Biblioteca de Filosofia Contemporânea Ano publicação: 1992 Ano entrada: 2000-01-01 Número de páginas: 237
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Temáticas: » Filosofia » Teorias da Cultura
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Sinopse por: Graça Gonçalves "Colocamos, neste curso, uma questão de entre as que pertencem ao domínio das questões fundamentais da metafísica. Ela tem o seguinte teor: "Que é uma coisa?". A questão é já antiga. O que nela é sempre novo é o facto de ter de ser continuamente posta. Poderia iniciar-se, imediatamente, uma vasta discussão acerca desta questão, antes mesmo de ela ter sido, em geral, correctamente colocada. Num certo sentido, isso seria legítimo, porque a filosofia, quando se inicia, encontra-se numa situação desfavorável. O mesmo não acontece com as ciências, pois a estas representações, opiniões e maneiras de pensar quotidianas atribuem sempre uma entrada e um acesso imediatos. Se o modo habitual de representar for tomado como a única medida de todas as coisas, a filosofia, então, será sempre algo de deslocado. Este deslocamento, que é próprio da atitude pensante, apenas se pode consumar por meio de um afastamento violento. Os cursos científicos, pelo contrário, podem começar imediatamente pela exposição do seu objecto. Os níveis assim escolhidos para o questionar não tornarão a ser abandonados, mesmo que as questões se tornem mais complicadas e mais difíceis. Pelo contrário, a filosofia efectua uma deslocação permanente das posições e dos níveis. Com ela, muitas vezes, não se sabe qual é a parte de cima e a parte de baixo. Mas, para não tornar excessiva esta desorientação inevitável e quase sempre salutar, é necessário um esclarecimento provisório acerca do que vai ser questionado. Por outro lado, este esclarecimento traz consigo o perigo de se falar pormenorizadamente de filosofia sem pensar no seu sentido. (...)"_ in `Os diferentes modos de perguntar pela coisa`
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Índice: Parte Preparatória
Os diferentes modos de perguntar pela coisa
O questionar filosófico e científico
Os múltiplos sentidos em que se fala acerca de uma coisa
A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos
Experiência quotidiana e experiência científica da coisa; a questão da sua verdade
Singularidade e "istidade". Espaço e tempo como determinações da coisa
A coisa como "esta coisa"
Subjectivo-objectivo. A questão acerca da verdade
A coisa como suporte de propriedades
Estrutura essencial da verdade, da coisa e da proporção
Carácter histórico da determinação da coisa
Verdade _ proposição (enunciado) _ coisa
Historicidade e decisão
Resumo
Parte Principal
A maneira kantiana de questionar acerca da coisa
Primeiro Capítulo
O solo histórico no qual se apoia a Crítica da Razão Pura de Kant
A recepção da obra de Kant durante a sua vida; o neo-kantismo
O título da obra principal de Kant
As categorias como modos de enunciabilidade
A moderna ciência matemática da natureza e o nascimento de uma crítica da razão pura
Caracterização da moderna ciência da natureza em face da antiga e da medieval
O matemático
O caracter matemático da moderna ciência da natureza; a primeira lei de Newton acerca do movimento
Distinção entre a experiência grega da natureza e a moderna
A experiência da natureza em Aristóteles e Newton
A teoria do movimento em Aristóteles
A teoria do movimento em Newton
A essência do projecto matemático (a experiência da queda dos corpos, de Galileu)
O sentido metafísico do matemático
Os princípios: nova liberdade, auto-sujeição e auto-determinação
Descartes: cogito sum; o eu como subjectum peculiar
Razão como fundamento supremo; princípio do eu e princípio de contradição
História da pergunta pela coisa; recapitulação
A metafísica racional (Wolff, Baumgarten)
Segundo Capítulo
A questão acerca da coisa na obra principal de Kant
O que significa "crítica" em Kant?
Conexão entre a Crítica da razão pura e o "Sistema de todos os princípios do entendimento puro"
Interpretação do segundo capítulo da Analítica Transcendental: "Sistema de todos os princípios do entendimento puro"
O conceito de experiência em Kant
A coisa como coisa da natureza
A tripla estruturação da secção sobre o sistema dos princípios
Do princípio supremo de todos os juízos analíticos. Conhecimento e objecto
O conhecimento como conhecimento humano
Intuição e pensamento como os dois elementos constitutivos do conhecimento humano
A dupla determinação do objecto em Kant
Sensibilidade e entendimento. Receptividade e espontaneidade
A primazia aparente do pensar; o entendimento puro relacionado com a intuição pura
Lógica e juízo em Kant
A determinação kantiana da essência do juízo
A doutrina tradicional do juízo
A insuficiência da doutrina tradicional; a logística
A referência do juízo ao objecto a à intuição. A apercepção
A distinção kantiana entre juízos analíticos e sintéticos
A priori _ a posterior
Como são possíveis juízos sintéticos a priori?
O princípio de contradição como condição negativa da verdade do juízo
O princípio de contradição como formulação negativa do princípio de identidade
A reflexão transcendental de Kant: lógica geral e transcendental
Os juízos sintéticos a priori encontram-se necessariamente na base do conhecimento
Do princípio supremo de todos os juízos sintéticos
Representação sistemática dos princípios sintéticos do entendimento puro
Os princípios possibilitam a objectualidade do objecto; fundabilidade dos princípios
O entendimento puro como fonte e como poder das regras. Unidade, categorias
Os princípios matematicos e dinâmicos enquanto proposições metafísicas
Os axiomas da intuição
Quantum e quantitas
Espaço e tempo como quanta, como formas da intuição pura
A demonstração do primeiro princípio: todos os princípios se fundamentam no princípio supremo de todos os juízos analíticos
As antecipações da percepção
Ambiguidade da palavra "sensação"; a doutrina da sensação e a moderna ciência da natureza
O conceito kantiano de realidade; grandezas intensivas
A sensação entendida, por Kant, de modo transcendental; demonstração do segundo princípio
A estranheza das antecipações. Realidade e sensação
Princípios matemáticos e princípio supremo. Movimento circular da demonstração
As analogias da experiência
Analogia como correspondência, como relação de relações, como determinação da experiência
As analogias como regras da determinação universal de tempo
A primeira analogia e a sua demonstração; a substância como determinação de tempo
Os postulados do pensamento empírico em geral
Realidade objectiva das categorias: as modalidades como princípios sintéticos subjectivos
Os postulados correspondem à essência da experiência; as modalidades estão relacionadas com a experiência e não com a possibilidade de pensar
O ser como ser dos objectos da experiência; as modalidades na sua relação com o poder de conhecer
Movimento circular da demonstração e comentários
O princípio supremo de todos os juízos sintéticos; o "entre"
Conclusão
Notas
Glossário
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