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Sinopse por: Luís Nogueira Lê-se na conclusão: "Posso concluir que, na generalidade, face aos dados recolhidos, os jornais portugueses tiveram um comportamento relativamente semelhante no que respeita às grandes tendências da cobertura imagética da Guerra do Golfo, atrás expostas, provavelmente quer devido a um presumível efeito de arrastamento quer devido aos condicionalismos na cobertura. Esta será, talvez, a principal conclusão a extrair deste trabalho. Além disso, julgo poder dizer que se nota uma certa ênfase na ideia de que o conflito foi uma teia de operações cirúrgicas e assépticas, circunstância que, associada a uma certa personalização maniqueísta do conflito (o bem contra o demónio Saddam), evidenciada pelo grande número de imagens dos líderes, poderá ter contribuído para um certo enviesamento tendencioso da cobertura, particularmente favorável à intervenção aliada e à Coligação".
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