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Sinopse por: Luís Nogueira O próprio autor esclarece o intento da sua investigação: "Neste capítulo não falarei de loucura, assunto fascinante que alimenta tantos exercícios retóricos, mas de uma certa noção de método na obra de Michel Foucault. E não vou usar este termo na acepção tornada habitual na reflexão filosófica sobre a ciência - um sistema de prescrições para pensar correctamente - mas no mais antigo e mais amplo de reflexão sobre a vida, de orientação no mundo. Este sentido não especializado leva-nos ao contacto com uma dimensão mais profunda, mais humana e, no fundo, mais próxima daquela das ciências: o agir quotidiano, os assuntos comuns, as práticas. Dimensão que constitui o ponto de chegada da investigação de Foucault". No fundo, trata-se de responder aum problema antigo e ainda sem solução: "O que tem o meu pensamento a ver com a praxis? Pode ter um sentido prático, que não seja limitado ao eterno relacionamento do ler e do escrever, aos pobres signos que mais uma vez serão traçados nestas folhas?"
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