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Sinopse por: Luís Nogueira Um excerto do prólogo: "Educar para a descodificação das mensagens significa sensibilizar para o problema da circulação circular, significa não aceitar passivamente ser informado, como pretende o establishment: significa habituar e formar, em cada um, um espírito crítico saudável. Enquanto educar para a codificação significa, de qualquer modo, começar a comunicar. Por outro lado, se é verdade que o critério de avaliação e de aceitação das mensagens não pode ser desenvolvido só com base no conteúdo (um filme feio, monótono e tecnicamente decadente será pouco legível, mesmo se o conteúdo for válido), é também verdade que o padrão de julgamento deve estar de acordo com as exigências do momento.
Se se usar a didáctica da imagem na escola, na própria aula, para desenvolver as atitudes de pesquisa, conhecimento e comunicação dos jovens, não importa que as primeiras experiências sejam más, monótonas ou tecnicamente deficientes; serão igualmente belas porque representarão os resultados de um trabalho realizado em conjunto no processo de aprendizagem.
Esta publicação reúne a experiência de alguns anos de trabalho neste campo e tenta sugerir algumas soluções para que as mensagens sejam mais pontualmente codificadas e, assim, melhor recebidas. Fornecem-se alguns elementos através dos vários meios de comunicação, sem, no entanto, esquecer que também nesta linguagem, para obter mensagens fluidas e não se perder em problemas falsos, todas as esquematizações são consideradas como indicativas e não como um esquema rígido, a que se deve limitar o contexto em que nos encontramos a operar. O motivo porque se examina a mensagem audiovisual em vários níveis de dificuldade tecnológica e de compromisso financeiro é o de permitir que qualquer pessoa se enquadre no nível para que se sente apta, sem, por isso, perder nada da importância e da didáctica da mensagem".
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