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Sinopse por: Luís Nogueira Eis o início da reflexão: "Por definição, não podemos conceber nenhuma representação do virtual, uma vez que, devido ao carácter movediço, indeciso, ele escapa à cena e à forma. Devemos por isso partir de uma proposição virtual, não para o captar num sentido definitivo, o que por princípio está fora de questão, mas para jogar com ele, para o enganar de todas as maneiras. Começo portanto por afirmar decididamente que o virtual é azul.
(...) Não se trata aqui de resolver o enigma, a fim de chegar a um processo explicativo, uma vez que virtual é também aquilo que precisamente se esquiva a qualquer finalidade. No limite, teríamos de nos contentar com este único enunciado que não faz mais que decalcar a ordem virtual: monocromático, atraente, insondável, tão insensato como uma cor única". Formas de experimentar o discurso sobre o virtual.
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