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Sinopse por: Luís Nogueira Constatando que "o ensino do jornalismo nas escolas superiores de Comunicação Social preocupa os jornalistas de uma forma acentuada" e que "na prática, a sucessão geracional que se verifica no interior da classe acabou por se tornar o principal elemento de discussão", é a própria identidade da classe que se encontra em discussão com a chegada em massa de jovens profissionais ao mercado de trabalho. Daí as incontornáveis interrogações: "Como se aprende a profissão? Quais as condições que é necessário preencher para que se possa dizer que se é oficial de tal ofício? Será que só é jornalista quem escreve nos jornais? Como é que se forma um jornalista? Se é a situação profissional que o define - exercida a tempo inteiro e renumerada, como ocupação principal - então será que todos os que escrevem nos jornais e deles retiram os seus proventos maioritários são, por definição, jornalistas? Ou, pelo contrário, ser-se jornalista pressupõe a adopção de um certo estilo e de técnicas narrativas e de recolha de dados, o que implica alguma padronização de um saber especializado? Quando descemos ao concreto, a resposta perde a sua evidência", diz o autor.
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