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Sinopse por: Luís Nogueira "Todos nós falamos da vocação dos cientistas, ou da vocação de muitos dos jovens que escolhem uma linha de estudos. Essa vocação quase não tem, em ciência, um sentido religioso: tem um sentido emocional, é uma opção estética. E, de facto, os exemplos que são dados nas biografias dos maiores cientistas mostram sempre o gozo e o juízo estético que há no trabalho de construção de conceitos e teorias, entre desesperos e iluminações (...)". No entanto, como diz o autor, e esse facto é o fio por onde se guia a reflexão, "por muita importância que as emoções e as intuições possam ter nas relações humanas, não são consideradas conhecimento, não costumam ter significado no sentido epistemológico: seriam até, muito pelo contrário, uma capa a interpor-se entre nós e o conhecimento dos objectos".
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