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Sinopse por: Luís Nogueira Da introdução ao texto: "Às portas do século XXI, as máquinas de visão parecem saturar os espaços e tempos da cidade; frequentemente, a sua velocidade é apontada como factor de regressão e quase tudo contribui para colocá-las sob suspeita. A televisão ainda é vista como cúmplice na tentativa de assassinato do real; isto é, ao fabricar cópias ou simulacros da realidade, provocaria uma "desrealização" do mundo. Uma leitura apressada só pode perceber as imagens no vídeo como alienação. Na idade mídia, como na idade média, os indivíduos parecem conservar o medo de perder a alma para o diabo. No imaginário ocidental, como sugere o filme Poltergeist (Spielberg, 1984), o diabo e a técnica parecem surgir em parceria, enviando o espectro do mal pelo pontilhado das imagens da televisão".
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