| A arte, o gesto e a máquina_sinopse Sinopse por: Luís Nogueira
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Obra: A arte, o gesto e a máquina Autor(a): Maria Teresa Cruz - Universidade Nova de Lisboa Ano publicação: 1999 Ano entrada: 2000-01-01
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Temáticas: » Estética, Arte e Design » Estética, Arte e Design
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Sinopse por: Luís Nogueira Porque é possível, e de que maneira, falar sobre um fim da pintura? De que é sintoma este fim? Em primeiro lugar do surgimento de uma brecha entre o pintor e a pintura. Assim, a crise da pintura não é mais que a crise do que une o pintor à pintura. Nada mais que o gesto. Se se questiona o gesto de pintar, a pintura permanece num qualquer fim ou num qualquer começo, e o pintor apresenta-se como uma figura vazia, restante e desocupada.
Partindo das práticas de Duchamp, Warhol, Beuys ou Pedro Portugal, e das ideias de Benjamin, Flusser ou Agamben, a autora procede a uma reflexão sobre o gesto, o agir e a máquina numa época em que "a cultura está decididamente penetrada pela aparelhagem", em que "as artes se designam a si mesmas como tecnológicas", em que os dispositivos da visão se convertem cada vez mais em dispositivos da imersão e do táctil. Ou seja, em que "a pintura, e tudo aquilo que ela representava, parece ser, mais do que nunca, um gesto irrecuperável".
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