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Sinopse por: Luís Nogueira Texto sobre o filme de João Mário Grilo que o excerto que se segue pode de certa forma contextualizar: "se todo o espectáculo, se toda a cena cinematográfica é vivida como uma maneira não apenas de assistir, mas de participar na cena primitiva, este filme, inteiramente visto a partir de um crime, introduz-nos por igual no horizonte recôndito das coisas escondidas desde o início do mundo. Aquilo que soa aqui a fim do mundo não tem apenas a cor da paisagem, recôndita também, de uma aldeia portuguesa abandonada, tem igualmente a cor do sangue que delimita o território do desejo e as máquinas bio-políticas sobre que roda o mundo. O fim do mundo tem afinal os limites do sagrado. Há um sagrado que não é religioso, como há um religioso que não é sagrado". É este o ponto de onde parte a reflexão.
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