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Sinopse por: Luís Nogueira Do início do texto: "Desde a época clássica, as sociedades e as instituições preocupam-se em traduzir a sexualidade humana através da palavra. Gestos, atitudes, desejos, pensamentos, tudo deve ser transformado em discurso para, desta forma, ser confessado: na Igreja, no divã, na consulta médica.
O acto de confessar, e sua relação de poder, alimenta-se principalmente dos discursos sobre sexo e sexualidade, desde os confessionários, na idade média, às salas de chat da modernidade tecnológica. Em comum, o lugar institucionalizado, aceito, para se falar de sexo, para confessar o inconfessável. A predominância do discurso em primeira pessoa, o interesse nos detalhes, o questionamento. A possibilidade de, através do discurso, ultrapassar a linha divisória do lícito/ilícito. A entrega".
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