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Sinopse por: Luís Nogueira De cultura para cultura verificam-se variações na simbologia do vestuário. Para o homem moderno, a roupa representa mesmo uma espécie de espelho de si mesmo. Quase se pode dizer que ao adquiri-la, o consumidor "está a comprar a sua própria alma", como afirma o próprio autor.
"De uma forma geral, a roupa sempre representou algo de mitológico e uma marca da separação da sociedade em castas e classes (...). Carrega todo o significado do papel que o indivíduo representa dentro da sociedade. Modernamente, não representa tanto uma classe social, mas é uma forma de distinguir o grupo ao qual o indivíduo pertence". Partindo destes pressupostos, o objectivo de Gilson Monteiro é "mostrar que, com algumas variações simbólicas, as roupas representam, através dos tempos, exactamente uma opção ideológica, a divisão de classes, e a opção social, de grupo, mostrada destacadamente através do objecto de ostentação de quem as usa".
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