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Sinopse por: Graça Gonçalves "A obra de Lewis Carroll tem tudo para agradar ao leitor actual: livros para crianças, de preferência para meninas; palavras esplêndidas, insólitas, esotéricas; crivos, códigos e decodificações; desenhos e fotos; um conteúdo psicanalítico profundo, um formalismo lógico e linguístico exemplar. E para além do prazer actual algo de diferente, um jogo do sentido e do não-senso, um caos-cosmos. Mas as núpcias da linguagem e do inconsciente foram já contraídas e celebradas de tantas maneiras que é preciso procurar o que foram precisamente em Lewis Carroll, com o que reataram e o que celebraram nele, graças a ele. Apresentamos séries de paradoxos que formam a teoria do sentido. Que esta teoria não seja separável de paradoxos explica-se facilmente: o sentido é uma entidade não existente, ele tem mesmo com o não-senso relações muito particulares.(...)" _ prólogo
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