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Sinopse por: Luís Nogueira Assim diz o autor na abertura do texto: "As páginas seguintes constituem a apresentação de fragmentos de Louis Massignen e são o primeiro de uma série de análises de casos que pensamos dedicar à morte assumida como voluntária (e que é, quase sempre, breve ou violenta).
Nestas páginas como nas que se seguirão, retiraremos dois temas.
- no mais apolíneo (Catão), assim como no mais dionisíaco (Ofélia) dois furores podem coexistir serão a lucidez e a paixão - entre aqueles que optam por deixar-se morrer (...)
- numa filosofia fatalista, face ao inexorável (em particular a morte) subsiste ainda o livre arbítrio como atitude face ao tempo: precipitar ou atrasar o inevitável.
Uma perspectiva como a do hinduísmo, aonde a morte individual faz parte do passado, levará à opção ética antagónica, a de prolongar o seu sopro enquanto possível; a este ponto de vista, que recordamos ao leitor, dedicaremos porém as próximas linhas e alguma atenção à ilustração e análise da alternativa radical pela negativa".
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