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Sinopse por: Graça Gonçalves O autor pega na obra cinematográfica de Busby Berkeley, e procura entender o silêncio para o qual foi votada pela crítica bem como pela própria história, através de valores tradicionalmente estranhos a uma história institucional do cinema, onde a narrativa e a linearidade eram por esta identificados com o progresso. O texto antes aponta a ruptura e a disjunção como sintomas de uma maturidade formal, bem como de um interesse estético insubordinável à linguística, ou aos apetrechos de uma teoria da narrativa.
Assim, os factores condicionantes do esquecimento relativo à obra de Berkeley, são os mesmos que noutra perspectiva o elegem objecto privilegiado de uma história do cinema, como história de um trauma e de uma paixão. Uma história onde reside a chave para que o cinema possa ser encarado enquanto operador estético ou, simples extensão radicalmente singularizada do "audiovisual".
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