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Sinopse por: Luís Nogueira "Considerada uma arte que é expressão da verdade interior, mas imbuída também de preocupação social e capaz de reflectir de forma dramática o zeitgeist, o Expressionismo permite, já de início, duas grandes linhas de abordagem: uma visão austera e restritiva centrada no grupo Die Brücke (A Ponte), com a produção rigorosamente datada entre 1905 e 1925, e uma outra visão extremamente flexível, apegada à ideia de um Expressionismo Universal. Uma delas exclui aspectos incontestavelmente importantes da arte expressionista; a amplidão da outra transformaria a definição do Expressionismo numa lista literalmente sem fim.
Uma das características mais interessantes deste livro é que, confrontado com esses dois extremos, Roger Cardinal consegue imprimir ao seu trabalho abrangência suficiente para avançar gradativamente no territótio delimitado por títulos como Expressão e Expressionismo e O Projecto Expressionista, apresentando exemplos específicos até construir uma imagem coerente de um movimento ou, para sermos mais precisos, de uma série de movimentos que é o oposto de tudo aquilo que o nazismo representou. O argumento é ainda ilustrado de forma imaginativa pelos trabalhos gráficos dos artistas mais representativos do Expressionismo: Munch, Klee, Kandinsky, Kirchner, Nolde, Marc e outros", diz-se na apresentação da obra.
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