| Ciência da cultura e fenomenologia dos estilos Sinopse por: Luís Nogueira
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Obra: Ciência da cultura e fenomenologia dos estilos Autor(a): Renato Barilli Editora: Editorial Estampa Colecção: Teoria da Arte Ano publicação: 1995 Ano entrada: 2000-01-01 Número de páginas: 205
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Temáticas: » História da Arte » Teorias da Cultura » Estética, Arte e Design
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Sinopse por: Luís Nogueira A apresentação da obra: "Fará sentido falar de uma ciência da cultura ou mesmo de uma culturologia? Mas, falar de uma culturologia quer dizer sublinhar a necessidade de um momento orgânico no qual a cultura se estuda nas suas múltiplas facetas e nas suas estritas relações recíprocas.
Estamos hoje bem mais conscientes da chamada cultura material, que é a tecnologia. Mas não é menos evidente a tendência para ocultar a presença desta tecnologia e não a tomar em consideração quando se fala dos tradicionais aspectos da alta cultura (literatura, arte, filosofia). A culturologia não pode aceitar esta cegueira e, por isso, o seu primeiro desafio será o de estabelecer relações entre o estrato material e o formal-simbólico em que se articula qualquer cultura.<br>
Feitas estas considerações teóricas, Ciência da Cultura e Fenomenologia dos Estilos investiga a história de dois grandes ciclos: o da modernidade - de finais do séc. XV até finais do séc. XVIII - e o que lhe sucede até hoje, relacionado com o electromagnetismo e a electrónica, que designamos provocatoriamente como pós-moderno".
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Índice: I. O conceito de cultura<br>
1. Do estilete ao estilo<br>
2. O macro-continente da cultura<br>
3. Estrato material e estrato ideal<br>
4. A noção do tecnomorfismo<br>
5. As teorias de McLuhan<br>
<br>
II. O estrato da cultura alta ou simbólica<br>
1. Os sistemas simbólicos<br>
2. Artes, ciências, faculdades<br>
3. Ciências formais e ciências de conteúdo<br>
4. As homologias entre artes e ciências<br>
5.Os operadores culturais e a sua colaboração à distância<br>
<br>
III. As articulações internas dos sistemas culturais<br>
1. A procura do novo<br>
2. O conceito de geração<br>
3. Os esquemas de variação de carácter quantitativo<br>
4. Os esquemas de variação de carácter qualitativo<br>
<br>
IV. Nascimento e desenvolvimento do espaço moderno<br>
1. Perspectiva e tipografia<br>
2. Uma variante da idade moderna<br>
3. Giorgio Vasari e as três maneiras<br>
4. O século XVII e as suas almas<br>
<br>
V. Nascimento e desenvolvimento da idade contemporânea<br>
1. Um desfasamento entre ciência e técnica<br>
2. Um grande iniciador: William Blake<br>
3. Füssli, Goya, David<br>
4. Um par dialéctico: Turner, Friedrich<br>
5. Retorno ao moderno<br>
6. Do Romantismo ao Realismo<br>
7. Os inícios da contemporaneidade restrita<br>
8. As opções da primeira metade do século XX<br>
9. Os processos normalizantes da segunda metade do século XX<br>
<br>
VI. Wölfflin e a fenomenologia dos estilos<br>
1. O carácter prioritário das formas gerais<br>
2. As obras de Wölfflin<br>
3. A escrita em espiral<br>
4. Factores internos e factores externos<br>
<br>
VII. Fenomenologia e ciência da cultura<br>
1. O horizonte fenomenológico<br>
2. O papel da tecnologia<br>
3. As tarefas da culturologia<br>
<br>
VIII. O problema icónico: análise semiótica ou descrição retórica?<br>
1. Dificuldades da discrição<br>
2. As práticas descritivas<br>
3. A descrição de descrição<br>
4. O iconismo verbal<br>
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Indicações bibliográficas<br>
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