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Sinopse por: Luís Nogueira Texto sobre o declínio da arte de narrar e as histórias que já não se contam, e que começa assim: "A relação entre a vida e as histórias pode dar origem a grandes e a pequenas histórias, grandes e pequenas histórias para contar e grandes e pequenas histórias para viver. Mas parece que, modernamente, nos nossos dias, a relação pende mais para o lado das pequenas histórias do que das grandes histórias. Claro que grande e pequeno não têm aqui que ver com o tamanho, mas com a repercussão das histórias na vida e da vida nas histórias. É por isto que me parece que a ficção do conto se tornou mesmo numa ficção, e mais ainda a ficção do conto oralmente narrado. Com isto de a ficção do conto se ter tornado numa ficção estou a usar o termo ficção num sentido que muitas vezes se costuma dar-lhe: qualquer coisa de inexistente. E se houver alguém que hoje em dia consiga dar existência, dar vida, "revitalizar a palavra", fazer com que possamos pensar num "re-nascer" da arte de contar", se houver alguém que consiga inverter este último sentido do termo ficção, com certeza que esse alguém realizará um prodígio". Onde se fala de Rimbaud, de Benjamin, Kafka, Calvino, Borges, Baudelaire ou Jünger.
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