|
Sinopse por: Luís Nogueira A apresentação desta obra é bem ilustradora dos seus propósitos e dos seus conteúdos: "Este livro tem como único objectivo fornecer ao leitor interessado nesta arte centenária, quer seja estudioso, investigador, crítico, cinéfilo, teléfilo, animador de cineclubes ou simples curioso por um fenómeno cultural próprio do nosso tempo, um instrumento de trabalho cómodo, permitindo-lhe situar rapidamente um filme, um autor, um género, uma escola nacional, na selva da história do cinema.<br>
Foram seleccionados duzentos títulos, em função de critérios diversos mas convergentes: filmes-etapas que marcaram uma viragem na evolução da arte ou da técnica cinematográfica; produções votadas por um vasto consenso e que testemunham o estado de espírito de uma época, de um acontecimento da civilização; expressão original, até mesmo subversiva, do pensamento de um homem, de impacto menos imediato mas que o tempo veio a confirmar; inclusive fracassos momentâneos que ganharam o reconhecimento mais tarde. Quarenta desses filmes referem-se à Arte do Cinema Mudo (1895-1930); sessenta àquilo a que se convencionou chamar o Período Áureo do Cinema Sonoro (1927-1945); quarenta ao Pós-Guerra (1945-1958); e, por fim, sessenta que se debruçam sobre as Novas Vagas (1959-1986) e os seus novos desafios.<br>
Cada filme tem a sua ficha individual que fornece algumas indicações extraídas de fontes credíveis. O leitor encontrará, também, um breve resumo do argumento, uma análise sucinta, um genérico, anotações, comentários transversais. Cerca de quinze sínteses intercalares abordam temas, géneros ou nacionalidades que não constaram da selecção inicial, por exemplo, o cinema cómico, a curta-metragem, o desenho animado, os cinemas exóticos. Um quadro sinóptico de cinco séculos de evolução das técnicas audiovisuais, desde a câmara escura de Leonardo Da Vinci ao ecrã total, e uma orientação bibliográfica completam a obra".
|
|