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Sinopse por: Luís Nogueira Contextualização do texto, feita pelo próprio autor: "No trabalho que aqui apresento proponho-me traçar as fronteiras da influência da Teoria Crítica nesta área de estudos [a cultura e a comunicação] - segundo limites bastante mais extensos do que geralmente reconhecido - e, ao mesmo tempo, proceder a uma avaliação crítica da «teoria das indústrias da cultura» com base nos seus pressupostos políticos.
A posição em que me coloco para realizar este exercício não é a da pura exegése dos textos produzidos ou de uma avaliação estritamente imanente da consistência interna da teoria desenvolvida. Sem rejeitar este tipo de exigências - fundamentais a uma análise crítica rigorosa - a minha preocupação visa um pouco mais além: confrontar o argumento teórico não apenas com a sua lógica interna, mas também com a própria realidade da nossa experiência cultural. Deste modo, é dirigida uma interrogação muito precisa à Teoria Crítica: quanto à sua validade nas presentes condições sociais, quanto à sua adequação às formas multifacetadas do nosso universo simbólico, de uma experiência entretecida na circulação acelerada dos bens culturais nas redes de comunicação que atravessam o nosso quotidiano".
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