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Sinopse por: Luís Nogueira Nesta página encontra-se disponível o indíce, a introdução e a conclusão da tese de doutoramento de José Bragança de Miranda, publicada pela editora Vega em 1994.
Estar à altura do nosso tempo implica, como diz o próprio autor, que se "funde a virtualidade do nosso agir colectivo na própria crise [da actualidade]. Tarefa bem delicada, no momento em que a controvérsia instabiliza a própria possibilidade de proferir um juízo, de promover uma decisão, e em que falta critério e fundamento que não seja ilusão ou vontade de poder. A estratégia que seguimos neste livro passa pela crítica de um dado funcionamento da linguagem, um tipo específico de discursos que são como uma espécie de florescência do estado de coisas que é o nosso, e cujo modelo geral será o dos discursos (ou teorias) da modernidade". O que está, então, em jogo? A própria possibilidade "de falar da totalidade da nossa experiência".
Segundo Bragança de Miranda, ao longo do livro, "muitas dúvidas" se colocaram, "novas questöes" condicionaram o seu curso, pelo que "uma e outra vez reordenámos o argumento, mas não dos desviámos do objectivo essencial: delinear as condições que tornam pensável uma analítica da actualidade".
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